Banda Tabemdêxa
Musicas e Letras
18/11/2010
12/10/2010
Canções do próximo CD dos "Tabémdêxa"
Os Tabémdêxa são uma Banda que se preza de tocar quase exclusivamente, música original. Para os nossos fans, aqui deixamos algumas canções do nosso próximo CD.
(os direitos de utilização destes textos, são-nos reservados exclusivamente)
(os direitos de utilização destes textos, são-nos reservados exclusivamente)

Lisboa cidade
Na esplanada do café
Comer no táxi ou de pé
Nunca nada, em ti muda
Se te rogo és muda e surda
A tua beleza não almejo
Nem a vaidade que arrimas
Dizes chover rosas do céu
Cantas bem mas não me animas
Aqui que ninguém nos ouça
Limpo o chão e lavo a loiça ……………….Refrão
Por dois euros e meio à hora,
- É tempo de dar o fora…
Amo o sol e as auroras
Não quero dormir fora d’horas
Nunca estive embeiçado,
Por ti Maria Cidade
Quero rumorejar às flores do campo
E à terra que dá o vinho
Crenças rezas e milagres
E à Marta fazer um filho, "topas" ?

Água quente mata a gente
Água fria lava e cria
Era um dizer do povo
Que a minha mãe me dizia
Gota a gota a natureza
Dá-lhe cor, forma e graça
Enche rios e ribeiras
E mata a sede a quem passa
Oh infinita pureza
Dás vida, afogas e lavas
Tantas quilhas portuguesas
Em águas doces e amargas
Tão macia e sedosa
Quando evaporas e gelas
E p´ra nossa barriguinha
Enches tachos e panelas
Apanhar água da chuva
Faz o povo com razão
P´ra cozer bem o cozido
A galinha e o grão
Á beira d´água me deito
Tanto prezo água minha
De dormir só no teu leito
E beber na ribeirinha
Tu que lavas as más línguas
Corre corre em liberdade
Lava e leva o que quizeres
Por favor deixa a saudade
Ah gigante povo luso
Gente nobre e lavadinha
À segunda, quarta e sexta,
Com água da ribeirinha
Vai buscar um cântaro d'água
P'lo caminho dá palha à burra
E se vires que está coxa
Pôe-lhe um cravo na ferradura...........Refrão
Água quente mata a gente
Água fria lava e cria
Era um dizer do povo
Que a minha mãe me dizia
A. Gaspar

A trigueira de Bensafrim
Oh linda trigueira
Criada na terra
Oh linda trigueira
Criada na terra
Namorar contigo
Ai ai, quem me dera
Ai ai, quem me dera
Papoila nascida
Viver nos teus olhos
Toda a minha vida
Cheia de promessas
Vou cantando a vida
Entr’as flores do campo
Sou a preferida
Só gosto do porco
Da vaca e do galo
A mim não me enganas
Meu moço pardal
Moçoila catita
Do campo rainha
olh’o que tu queres
Ai já se adivinha
Ai já se adivinha ...........Refrão
O que nos seduz
Dá cá um beijinho
Ai ‘sus catrapuz
‘sus catrapuz
Ai ‘sus catrapuz
Espero no moinho
Qu’a tu’ mãe não veja
Vai lá ó morena
Deus quer qu’assim seja
O que nos seduz
Dá cá um beijinho
Ai ‘sus catrapuz
‘sus catrapuz
Ai ‘sus catrapuz
Espero no moinho
Qu’a tu’ mãe não veja
Vai lá ó morena
Deus quer qu’assim seja
Bem sei o queres
Saloio atrevido
Não vou dizer sim
A esse pedido
Saloio atrevido
Não vou dizer sim
A esse pedido
Armindo Gaspar
O Campeão da Bugalhinha
O Jogo da Bugalhinha.
Em criança já manhoso
Lamentava o triste pai
Da escola não quis saber.
Que difícil foi criá-lo
Como não pode amansá-lo
Acabou por falecer
Olhos grandes orelhas largas
Nos dois palmos de pescoço
Morava um lenço encarnado.
Em baile, feira ou mercado
Ninguém lhe levava a palma
Nem o moço mais pintado
Rei dos piões do berlinde e do arco
Das ratoeiras e da fisga
Mas que arte o moço tinha. ................ .Refrão
Choravam novas e maduras de amores
E os reguilas de inveja
Do campeão da bugalhinha
Por caminhos empoeirados
De pedra e terra batida
Viu Portugal lés-a-lés.
Bebeu vinho p’lo cucharro
Cantou mil fados a rir
E num tratante se fez
Foi p’lo marido apanhado
Deitado meio nú na cama
Da filha da Margarida.
Algazarra, choros e gritos
E de um inferno de aflitos
Um perjúrio foi a saída ................. .....Refrão
Cabelo preto e oleoso
De vara e pau à cintura
Gostava da vermelhinha.
Da Rosa Piña e ciganos
Mas o que mais adorava
Era o jogo da bugalhinha ........ .. . Refrão
O Jogo da Bugalhinha.
Este jogo era praticado por ambos os sexos e não existia um número específico de jogadores. O jogo processa-se da seguinte forma: há três *barrocas, os jogadores jogam da primeira para a última, para ver quem é o primeiro a jogar (será aquele que ficar mais perto da barroca). Começam a jogar para a segunda barroca e para a terceira; voltam à segunda e não à primeira.
De cada vez que voltam à primeira as pessoas ganham um palmo (o número de palmos é acordado por todos no início). Chegado ao número de palmos escolhido (as pessoas, para jogarem, fazem o número de palmos conforme o número de vezes que foram à primeira cova facilitando o jogo), os rapazes atiram o berlinde (bugalho) duns aos outros e batendo-lhes eles morrem. Se eles ainda não tiverem chegado ao número de palmos estipulado e baterem no berlinde do outro, passam à outra cova sem ter que lá ir.
*Declives de terra. De cada vez que voltam à primeira as pessoas ganham um palmo (o número de palmos é acordado por todos no início). Chegado ao número de palmos escolhido (as pessoas, para jogarem, fazem o número de palmos conforme o número de vezes que foram à primeira cova facilitando o jogo), os rapazes atiram o berlinde (bugalho) duns aos outros e batendo-lhes eles morrem. Se eles ainda não tiverem chegado ao número de palmos estipulado e baterem no berlinde do outro, passam à outra cova sem ter que lá ir.
Jogo da Bugalhinha
Em criança já manhoso
Lamentava o triste pai
Da escola não quis saber.
Que difícil foi criá-lo
Como não pode amansá-lo
Acabou por falecer
Olhos grandes orelhas largas
Nos dois palmos de pescoço
Morava um lenço encarnado.
Em baile, feira ou mercado
Ninguém lhe levava a palma
Nem o moço mais pintado
Rei dos piões do berlinde e do arco
Das ratoeiras e da fisga
Mas que arte o moço tinha. ................ .Refrão
Choravam novas e maduras de amores
E os reguilas de inveja
Do campeão da bugalhinha
Por caminhos empoeirados
De pedra e terra batida
Viu Portugal lés-a-lés.
Bebeu vinho p’lo cucharro
Cantou mil fados a rir
E num tratante se fez
Foi p’lo marido apanhado
Deitado meio nú na cama
Da filha da Margarida.
Algazarra, choros e gritos
E de um inferno de aflitos
Um perjúrio foi a saída ................. .....Refrão
Cabelo preto e oleoso
De vara e pau à cintura
Gostava da vermelhinha.
Da Rosa Piña e ciganos
Mas o que mais adorava
Era o jogo da bugalhinha ........ .. . Refrão

Primavera Moça
olho o céu
e tudo me fala de ti
beijo as flores
que plantaste
com amor em mim
primavera moça
abre o meu abrigo
com o verde sensual
que traz consigo
vejo ao longe
um bando
de nuvens marfim
corre um rio
da fonte pura de onde vim
primavera moça ……..
parte o inverno
e tudo quanto
dele é triste
março amigo
agora a alegria existe....... A. Gaspar
e tudo me fala de ti
beijo as flores
que plantaste
com amor em mim
primavera moça
abre o meu abrigo
com o verde sensual
que traz consigo
vejo ao longe
um bando
de nuvens marfim
corre um rio
da fonte pura de onde vim
primavera moça ……..
parte o inverno
e tudo quanto
dele é triste
março amigo
agora a alegria existe....... A. Gaspar

Veio de Castela
(Dona Constança)Veio de Castela
Por terras que Deus fez
Com lindas donzelas
E a sua amada Inês
Véu ao vento
Por terras que Deus fez
Com lindas donzelas
E a sua amada Inês
Véu ao vento
Em sela sentada
Com Pedro na mente
Com Pedro na mente
De bela apaixonada
Sujeita a seus olhos
Pergunta-lhe o coração
Se é por ser Castelhana
Por amor ou por razão
Ao unir a sua vida
E o amor sempre durar
Mas sufoca-lhe a alma
P’lo que viu no seu olhar
Levai-lhe ao céu
Amor imperfeito
Torna-lhe o fogo
Que lhe arde no peito
Amor imperfeito
Torna-lhe o fogo
Que lhe arde no peito
.................................................A. Gaspar
(Sobre D. Pedro e Dona Inês de Castro)

Que bonito é ser artista
De vender a sorte grande,
Confesso, não tenho pena;
Que a roda ande ou desande
Eu tenho sempre a pequena.
Não há nenhum milionário
Que seja feliz como eu
Tenho como secretário
Um professor do liceu.
Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista... ................Refrão
Ver as coisas mais além
Do que alcança a nossa vista!
Não é só na grande terra
Que os poetas cantam bem:
Os rouxinóis são da serra
E cantam como ninguém.
Da música a melodia
Diz, pela alma falando,
Mais do que a boca diria
Muitas horas conversando
De vender a sorte grande,
Confesso, não tenho pena;
Que a roda ande ou desande
Eu tenho sempre a pequena.
Não há nenhum milionário
Que seja feliz como eu
Tenho como secretário
Um professor do liceu.
Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista... ................Refrão
Ver as coisas mais além
Do que alcança a nossa vista!
Não é só na grande terra
Que os poetas cantam bem:
Os rouxinóis são da serra
E cantam como ninguém.
Da música a melodia
Diz, pela alma falando,
Mais do que a boca diria
Muitas horas conversando
Aleixo
O Polvo Doirado
(da Praia do Porto de Mós)
(da Praia do Porto de Mós)
......................
...........................................................................Refrão
Pr’a moenda de cereais ......................ó ai ó lari lo lé la
E papagaios de papel ..........................ó ai ó lari lo lé la
A praia do Porto de Mós ....................ó lari lá lá, ó lari lo lé
A Praia do Por de Mós ........................tiro liro liro liro lé
Areia de apanha sois
E de argila milagrosa
Que sarou nossos avós
Que sarou nossos avós
Rei dos rochedos e recantos
Queimando no velho cachimbo
Onças Duque e candoulas
João Raposo mariscou
Pescou um polvo teimoso
Nos tentáculos agarrados
Trazia dobrões espanhóis
Quem sabe se de oiro pensou
João Raposo radiante
Parte à cidade falando
Da sorte grande coitado
Da sorte grande coitado
Vendeu o oiro e a estória
A gente de boa memória
À cerca do polvo doirado
À cerca do polvo doirado
E papagaios de papel ..........................ó ai ó lari lo lé la
A praia do Porto de Mós ....................ó lari lá lá, ó lari lo lé
A Praia do Por de Mós ........................tiro liro liro liro lé
Areia de apanha sois
E de argila milagrosa
Que sarou nossos avós
Que sarou nossos avós
Rei dos rochedos e recantos
Queimando no velho cachimbo
Onças Duque e candoulas
João Raposo mariscou
Pescou um polvo teimoso
Nos tentáculos agarrados
Trazia dobrões espanhóis
Quem sabe se de oiro pensou
João Raposo radiante
Parte à cidade falando
Da sorte grande coitado
Da sorte grande coitado
Vendeu o oiro e a estória
A gente de boa memória
À cerca do polvo doirado
À cerca do polvo doirado
A. Gaspar (inspirado num texto de José Carlos Vasques - Memórias de Lagos)

O chapéu
o chapéu que não tem aba
não dá p’ra ver em alguém
e quem o tem não se gaba
mesmo que saiba que tem
pode ter a cabeça ao léu
qu’admirado não fico
dum homem ter um chapéu
com um bico mais outro bico
tenho ouvido a vida inteira
e o que ouvi, não duvido
desde de que a mulher queira
põe o chapéu ao marido
na cabeça fica colado
nunca vai cair no chão
nunca fica amarrotado
não é como os outros são
o chapéu que não tem aba
é feito secretamente
é moda que não acaba
e vem de antigamente .....................(Refrão)
é chapéu que ninguém conhece
e há quem diga ainda bem
porque assim não aparece
na cabeça de que quem o tem
é um chapéu que não gira
na cabeça da criatura
é chapéu que não se tira
é chapéu que não se pendura
não há chapéu que esteja
na cabeça tão mal preso
mesmo que pesado seja
quem o tem não sente o peso
Texto de Afonso Telo

O pecado
Por faltar à missa
o cura ralhou
com tia Maria
com tia Maria
que ontem pecou
com o choro e o pranto
o pão amassou
da tia Maria
da tia Maria
a vila falou.
Em terras de além
Em terras de além
o filho findou
não quis ir à missa,
não quis ir à missa,
o cura ralhou
não rogou à virgem
nem acreditou
por faltar à missa
por faltar à missa
o cura ralhou.
A tia Maria
A tia Maria
à missa não foi
diz ter de cuidar
diz ter de cuidar
da terra e do boi
guardou o rosário
na velha gaveta
na cabeça o lenço
na cabeça o lenço
mais a saia preta.
Da tia Maria
Da tia Maria
a vila falou
sofre a triste mãe
sofre a triste mãe
que ontem pecou
o Zé Serafim
que não mais voltou
chorou ti Maria,
chorou ti Maria,
o cura pensou.
A. Gaspar

Fogueiras de Stª Maria
1 uma pluma
2 duas cruzes
3 trés pulinhos do Alentejo
4 rabo do gato
5 a minha noiva tem um brinco
6 realejo
7 agulhas ou canivete
8 oito biscoito solipa no cú
9 Braquelamim dá esmola ao pobre
10 raminguês
11 bronze
12 feijão delgoso
13 feijão inglês
14 olaré palmada
15 outra mais bem dada
16 outra mais repimpada
17 queres que leve ou que deixe o frete
18 relógio
19 chocolatinho ou banana
2 duas cruzes
3 trés pulinhos do Alentejo
4 rabo do gato
5 a minha noiva tem um brinco
6 realejo
7 agulhas ou canivete
8 oito biscoito solipa no cú
9 Braquelamim dá esmola ao pobre
10 raminguês
11 bronze
12 feijão delgoso
13 feijão inglês
14 olaré palmada
15 outra mais bem dada
16 outra mais repimpada
17 queres que leve ou que deixe o frete
18 relógio
19 chocolatinho ou banana
20 esta é pr'a tua mana (tradicional)
Texto de Armindo Gaspar
Sob a luz das fogueiras
Dançam uns e outros não
Sob a luz das fogueiras
Dançam uns e outro não
Salta a moça roda a saia
Dançam uns e outros não
Sob a luz das fogueiras
Dançam uns e outro não
Salta a moça roda a saia
Ao som do acordeão
Ruas de Sta. Maria
Do Paiol a São João
Em cada mastro de fitas
Arco-íris de paixões
Em cada mastro de fitas
Arco-íris de paixões
O sorriso aquece a cor
A esperança emoções
Depois de palavras ditas
Uniam-se os corações
Acende a fogueira
Fogo que me ateia
Ruas de Sta. Maria
Do Paiol a São João
Em cada mastro de fitas
Arco-íris de paixões
Em cada mastro de fitas
Arco-íris de paixões
O sorriso aquece a cor
A esperança emoções
Depois de palavras ditas
Uniam-se os corações
Acende a fogueira
Fogo que me ateia

O caracol da Adelina
Uma vez chove
Outra vez faz sol .........(refrão)
Assim vai a vida
Deste caracol
No quintal da Adelina
Não havia nenhum cão
Era eu um caracol
Que assustava o ladrão
Passo lento e ranho à bica
Se parava, em casa estava
Dormia que era um regalo
Pois ela não se importava
No meio da casa existia
Uma escada em caracol
E lá do cimo a Adelina
Sorria ao ver-me ao sol
P´ra panela nem pensar
Não nasci p’ra ser cozido
Melhor seria cozerem
O caracol do ouvido
A.Gaspar
Uma vez chove
Outra vez faz sol .........(refrão)
Assim vai a vida
Deste caracol
No quintal da Adelina
Não havia nenhum cão
Era eu um caracol
Que assustava o ladrão
Passo lento e ranho à bica
Se parava, em casa estava
Dormia que era um regalo
Pois ela não se importava
No meio da casa existia
Uma escada em caracol
E lá do cimo a Adelina
Sorria ao ver-me ao sol
P´ra panela nem pensar
Não nasci p’ra ser cozido
Melhor seria cozerem
O caracol do ouvido
A.Gaspar

Va(l)silando com o mar
Esta vida não é vida
É só sonho e fantasia
Estar no mar que não tem peixe
Ai, quem me enfeiteçou já sabia
Corre sal nas minhas veias
que a minha alma tempera
deste mar sem fortuna
Ai pudera eu te a dar, quem me dera
Vem Chica vem
Que estás bem a meu lado..........Refrão
Deixa-me entrar
No teu xaile traçado
Quem me dera que o mar
Ouvisse a minha canção
E guardasse os segredos
Ai, deste triste e pobre, coração
Vai-se o tempo vem a amargura
Marés beijam a minha rede
Neste mar sem fortuna
Ai, mar que não me mata, esta sede
Esta vida não é vida
É só sonho e fantasia
Estar no mar que não tem peixe
Ai, quem me enfeiteçou já sabia
Corre sal nas minhas veias
que a minha alma tempera
deste mar sem fortuna
Ai pudera eu te a dar, quem me dera
Vem Chica vem
Que estás bem a meu lado..........Refrão
Deixa-me entrar
No teu xaile traçado
Quem me dera que o mar
Ouvisse a minha canção
E guardasse os segredos
Ai, deste triste e pobre, coração
Vai-se o tempo vem a amargura
Marés beijam a minha rede
Neste mar sem fortuna
Ai, mar que não me mata, esta sede
A. Gaspar

O Carpinteiro
Ela viu o carpinteiro
O carpinteiro a carpintejar
Se ele não tiver amores
Vai deixá-lo aplainar
Ela viu o carpinteiro
O carpinteiro a serrar
E se ele gostar de amoras
Dá-lhe silvas p’ra cortar
Serra, serra carpinteiro
vermelha amora nascida.............
O carpinteiro a carpintejar
Se ele não tiver amores
Vai deixá-lo aplainar
Ela viu o carpinteiro
O carpinteiro a serrar
E se ele gostar de amoras
Dá-lhe silvas p’ra cortar
Serra, serra carpinteiro
vermelha amora nascida.............
Serra toda essa vontade
A vontade da sua vida ................... Refrão
Serra serra carpinteiro
No madeiro ele achará
Os seus olhos, e o coração
Que por ele baterá
A vontade da sua vida ................... Refrão
Serra serra carpinteiro
No madeiro ele achará
Os seus olhos, e o coração
Que por ele baterá
Armindo Gaspar
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